Nos últimos meses, o lançamento dos uniformes oficiais do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 tem gerado uma série de críticas e polêmicas nas redes sociais e na mídia. Vamos analisar os principais pontos dessa controvérsia e entender as razões por trás do burburinho.
O Desenho e a Sustentabilidade
Os novos uniformes, apresentados em eventos como o realizado no Morro da Urca no Rio de Janeiro, foram produzidos em parceria com a Riachuelo. Eles são feitos de resíduos têxteis e incluem bordados manuais, promovendo um conceito sustentável. A produção utiliza práticas como a redução do uso de água e a energia renovável, o que foi bem recebido por muitos como um passo positivo na direção da moda sustentável (Jovem Pan, Gazeta Esportiva).
No entanto, apesar das boas intenções ecológicas, o design dos uniformes não agradou a todos. Alguns críticos argumentam que o visual dos uniformes é pouco atrativo e não representa adequadamente a identidade visual que se espera de uma delegação olímpica. Comentários negativos nas redes sociais mencionam que o design é “sem graça” e “desatualizado”, gerando memes e piadas entre os internautas.
A Logística de Distribuição
Além das críticas ao design, houve também reclamações sobre a logística de distribuição dos uniformes. A influenciadora Bic Müller, por exemplo, criticou a forma como os uniformes foram entregues aos atletas, descrevendo o processo como “amador”. Essa crítica levou o COB a se manifestar, defendendo a organização e a logística envolvidas na distribuição.
Reação do Comitê Olímpico Brasileiro
Em resposta às críticas, o COB afirmou que a escolha dos materiais e do design foi pensada para representar o Brasil de forma inovadora e sustentável. Gustavo Herbetta, diretor de Marketing do COB, destacou que a intenção era sintetizar a ambição da marca e incorporar influências locais para criar um momento icônico e especial para os atletas. A Riachuelo, por sua vez, enfatizou os esforços para reduzir o impacto ambiental e reutilizar materiais na produção dos uniformes (Gazeta Esportiva).

A polêmica em torno dos uniformes do Time Brasil para Paris 2024 reflete um debate maior sobre a importância do design e da sustentabilidade na moda esportiva. Enquanto alguns valorizam as práticas ecológicas e a inovação, outros esperam um visual mais tradicional e impactante para representar o país em um evento de tamanha magnitude.
Esse caso destaca a importância de equilibrar inovação, sustentabilidade e expectativas culturais no desenvolvimento de uniformes e materiais esportivos. Resta ver como os atletas e o público reagirão aos uniformes durante os Jogos Olímpicos.
Para mais detalhes sobre o lançamento e as reações, confira as matérias na Jovem Pan e Gazeta Esportiva.